Poesia

Obra Breve Poesia Reunida de Fiama Hasse Pais Brandão

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    «Ninguém entra na hermética paisagem de Fiama como em casa. Nem sequer como quem se perde, entre pânico e delícia, na floresta de um enigma levando na mão as pedras brancas do herói de Grimm. A poesia de Fiama é tão clara e obscura como o mundo onde se descobre como olhar misteriosamente instruído pelo percurso que o solicita. Um mundo ao mesmo tempo anterior ao olhar e esperando por ele para ser decifrado. Esse mundo não é um cosmos pleonasticamente harmonioso, desde sempre votado à contemplação e a um óbvio sentido. É só um mundo escrito em hieróglifos, finito e inesgotável na sua minúcia. O poema não vem elucidar o mistério da realidade sem cessar bifurcante onde a atenção de Fiama desembarca como no mais desconhecido dos mundos: vem reconhecê-la. Um mundo anterior ao verbo que o descreve e convoca, que nunca foi nomeado fora da voz que no-lo diz. Melhor seria dizer, do poema que o cria pela sua própria respiração.»

    Eduardo Lourenço, no prefácio a esta edição.

    CRÍTICAS DE IMPRENSA
    “Este impressionante volume compila a poesia reunida de uma escritora singular. É uma longa viagem por quatro décadas de produção, iniciada com Morfismos – poesias curtas datadas de 1961 – e que depois se abre à poalha do mundo ou à sedução dos livros, os poemas crescendo de tamanho e de veemência, ao longo dos anos. A travessia inclui livros fundamentais como Novas Visões do Passado(1975), homenagemàliteratura (1976) ou Epístolas e Memorandos (1966). Com capa da pintora Ilda David’, esta edição apresenta ainda um prefácio de Eduardo Lourenço.”
    Visão«A poesia de Fiama atravessa, soberana e única, um tempo riquíssimo da literatura portuguesa e irradia em múltiplas direcções.»
    António Guerreiro, Expresso

    EXCERTOS
    «Ninguém entra na hermética paisagem de Fiama como em casa. Nem sequer como quem se perde, entre pânico e delícia, na floresta de um enigma levando na mão as pedras brancas do herói de Grimm. A poesia de Fiama é tão clara e obscura como o mundo onde se descobre como olhar misteriosamente instruído pelo percurso que o solicita. Um mundo ao mesmo tempo anterior ao olhar e esperando por ele para ser decifrado. Esse mundo não é um cosmos pleonasticamente harmonioso, desde sempre votado à contemplação e a um óbvio sentido. É só um mundo escrito em hieróglifos, finito e inesgotável na sua minúcia. O poema não vem elucidar o mistério da realidade sem cessar bifurcante onde a atenção de Fiama desembarca como no mais desconhecido dos mundos: vem reconhecê-la. Um mundo anterior ao verbo que o descreve e convoca, que nunca foi nomeado fora da voz que no-lo diz. Melhor seria dizer, do poema que o cria pela sua própria respiração.» […] Eduardo Lourenço
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