O Último Negreiro de Miguel Real
€14.00
CONTACTE-NOS
A história do último traficante de escravos portugueses, que começou na Bahia por alugar três escravos para tarefas definidas, deitou fogo à propriedade de um banqueiro e fugiu num barco para África, onde teve cem filhos, fundou uma dinastia e foi negreiro até à morte, mesmo depois de abolida a escravatura.
O Último Negreiro, romance sobre o tema da escravatura, narra a vida do negreiro português Francisco Félix de Sousa entre São Salvador da Bahia, terra de acolhimento dos barcos tumbeiros carregados de escravos, e Ajudá, no Daomé (hoje Benim), feitoria central de exportação de escravos do Golfo da Guiné. Em São Salvador, nos finais do século XVIII, Francisco Félix de Sousa convive com o banqueiro Marinhas, financiador do tráfico de escravos, os judeus Simão e Samuel Dias (filhos de Violante Dias, de A Voz da Terra), D. Francisquinha, viúva carinhosa apaixonada por Félix de Sousa, o povo miúdo mulato autor da «revolta dos Alfaiates», primeira insurreição brasileira que exige a abolição da escravatura e a libertação do domínio português, o soldado Luiz Gonzaga das Virgens, enforcado e esquartejado na Praça da Piedade, o comerciante iluminista Francisco Agostinho Gomes, proprietário da maior biblioteca da Bahia, obreiro de jantares de carne vermelha à sexta-feira santa, o dr. Baratinha, futuro deputado às Cortes Constituintes e herói da libertação do Brasil, o professor de Grego e Latim Moniz Barreto e Aragão, eterno solitário amante de Cícero, gatos e cachaça, e o tenente insurrecto Hermógenes Pantoja, de casamento realizado à rebeldia da Igreja.
Em São João Baptista de Ajudá, Francisco Félix de Sousa, conhecido com o título nobre de «Chàchá», torna-se o maior dos traficantes negreiros da primeira metade do século XIX, construindo um império tão mais magnificente quanto mais rapidamente se desmorona acossado pelas frotas navais da Inglaterra, país que decretara a abolição da escravatura em 1807. Do seu legado, dividido entre os três filhos mais importantes (os naturais contam-se em cerca de uma centena), nasceu o clã dos «Sousa» (ou «Susa»), ainda hoje existente no Benim, imortalizado pela obra-prima de Bruce Chatwin, O Vice-Rei de Ajudá.
[sgmb id=”2″] Partilhe
Produtos Relacionados

Mozart e as Mulheres de Enrik Lauer, Regine Muller
A vida de Mozart está marcada pelas mulheres que o rodearam: a mãe afectuosa, a irmã que o adora, a prima com quem troca correspondência erótica e picante, as quatro filhas Weber, de duvidosa reputação, com uma das quais acabou … Ler mais

José Maria Espírito Santo Silva Alexandra Ferreira
Filho de Pais incógnitos, é um padre que lhe dá o nome que marcaria a Economia portuguesa. Alexandra Ferreira conta a vida do homem que veio do nada e que acabou a fundar um império. Partilhe

Humphrey Bogart take it &Like it, Jonathan Coe
Humphrey Bogart take it &Like it, Jonathan Coe[sgmb id=”2″] Partilhe

A Sétima Cruz, Anna Seghers
Anna Seghers, que conheceu por experiência própria o clima de totalitarismo da Alemanha de Hitler , introduz-nos nele, com todo o seu terror e a sua tensão. A autora familiariza-nos com os que foram tão contraditórios sentimentos do povo alemão. … Ler mais

Oitenta Vidas que a Morte Não apaga, livro grande, novo, ofereço portes
Oitenta Vidas que a Morte Não apaga, livro grande, novo, ofereço portes Partilhe

Memórias de Tristeza e de Alegria, Elizabeth Kim
Este livro é uma história verídica, comovente, maravilhosamente contada. OS VÁRIOS AUTORES Antonio Ricardo Ruano Pinto | 01-04-2001 Gostei muito do livro, é extremamente impressionante a história contada por Elizabeth Kim. Claro que todas as pessoas são uma … Ler mais

Gritos contra a indiferença
Uma obra polémica e contundente do fundador da AMI. Uma das figuras públicas mais prestigiadas e respeitadas por todos os portugueses em virtude do seu trabalho de auxílio humanitário. Excerto«Como não me inquietar quando vejo a paz global tão ameaçada … Ler mais