O Aleph de Jorge Luis Borges
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Neste conjunto de ficções publicado em 1949 (acrescido de quatro textos na edição de 1952), encontramos os motivos borgesianos recorrentes: o tempo, o infinito, a imortalidade, a identidade, o duplo, a perplexidade metafísica.
Descoberto na cave de um casarão devoluto, o aleph – que dá título ao último conto e ao livro – é “uma pequena esfera de cor tornesol, de um fulgor quase intolerável”, o ponto no universo a partir do qual se vê a totalidade do universo, em simultâneo e sob todos os ângulos.
Borges tê-lo-á definido com a comparação: “o que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço”.
“Começa aqui o meu desespero de escritor.” – afirma o narrador – “Toda a linguagem é um alfabeto de símbolos cujo exercício pressupõe um passado que os interlocutores compartilham; como transmitir aos outros o infinito Aleph (…)?”
«Vi o populoso mar, vi o amanhecer e a tarde, vi as multidões da América, vi uma prateada teia de aranha no centro de uma negra pirâmide, vi um labirinto desfeito (…), vi raízes, neve, tabaco, bicos de metal, vapor de água, vi convexos desertos equatoriais e cada um dos seus grãos de areia, vi em Inverness uma mulher que não esquecerei, vi a violenta cabeleira, o altivo corpo, vi um cancro no peito, vi um círculo de terra seca numa vereda, vi um exemplar da primeira edição inglesa de Plínio, (…) vi as sombras oblíquas de uns fetos no chão de uma estufa, vi tigres, êmbolos, bisontes, marejadas e exércitos, vi todas as formigas que há na terra, vi um astrolábio persa, vi num gavetão da escrivaninha (e a letra fez-me tremer) cartas obscenas, incríveis, precisas, que Beatriz endereçara a Carlos Argentino, (…) vi a relíquia atroz do que deliciosamente tinha sido Beatriz Viterbo, vi a circulação do meu escuro sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte (…)»
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