Sociologia

Reflexões sobre o nazismo de Saul Friedländer

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    Um dos mais importantes historiadores contemporâneos do nazismo e da Shoah, Saul Friedländer, Prémio Pulitzer 2008, deixa-nos aqui as suas reflexões sobre a memória do nazismo e os mais de trinta anos de debate público sobre este tema, numa série de encontros apaixonantes com Stéphane Bou, jornalista e professor, especialista de cinema.
    Desde o seu encontro com o almirante Dönitz, sucessor designado de Hitler, no começo dos anos 60, até à escrita de A Alemanha nazi e os Judeus, obra para a qual inventa uma nova forma de relato onde dá inteiramente a palavra às vítimas, passando pelas grandes controvérsias dos anos 80 com os historiadores alemães, Saul Friedländer nunca cessou de se interrogar sobre o modo de pensar o nazismo e o genocídio dos Judeus e de escrever uma história que esteja à medida desse fenómeno.
    Respondendo às perguntas de Stéphane Bou, ele evoca tanto Hannah Arendt como Raul Hilberg, tanto Fassbinder como Lanzmann, tanto a memória judaica como as memórias alemãs da Shoah. E não hesita em considerar-se moralista. Palavras fortes, de uma enorme liberdade, que nos ajudam a compreender um dos mais trágicos momentos da história da Humanidade.

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