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Roger Garaudy, Apelo aos Vivos, livro novo, ofereço portes

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    Roger Garaudy, pensador francês, é um autor que todos deveriam ler. O humanidade muito lhe deve, em matéria de haver-nos alertado contra os graves riscos que abalam o mundo. Sua versatilidade nos dificulta por onde começar. Sua obra “Apelo aos Vivos” é o mais expressivo documento sobre a morte do mundo, assassinado friamente pela usura humana. Angustiado, ele chega a nos dizer: ” Optar pela energia nuclear é assassinar nossos netos”.
     
    Em “A Grande Virada do Socialismo”, que lhe valeu a expulsão do Partido Comunista Francês (1957), Garaudy nos dá a dimensão do filósofo. Do homem que não pode se limitar a interesses partidários, se a humanidade está sob o risco de algum desastre. O livro é grandioso e nos mostra que o homem violou três infinitos. O INFINITAMENTE PEQUENO: ao domar o átomo e liberar a sua fantástica energia. O INFINITAMENTE GRANDE: ao transpor as barreiras da Terra, viajando pelo Cosmo. O INFINITAMENTE COMPLEXO: através da Cibernética.
     
    Agora, os computadores seriam aqueles instrumentos que inverteriam a equação “tempo \ trabalho”, diminuindo o trabalho, favorecendo o lazer e a criatividade do homem. Assim era que ” Uma revolução da ciência preparou uma revolução pela ciência”.
     
    Mas nada evolui sem que não dê nascimento a “mutações”. Toda a saga humana, violando três infinitos, não repartiu equanimente os frutos de tais vitórias. Ao contrário, tendeu para a concentração de poderes nas mãos dos seus detentores. Garaudy estava alerta e nos advertiria: ” Não acredito que, pelo simples jogo da entropia histórica o mundo atual alcance necessariamente o equilíbrio, o regime capitalista socializando-se pela força das coisas, e o socialismo liberalizando-se pela mesma força das coisas”. Tal a preocupação de Garaudy, que ele nos alertou sobre o fato de que tais “mutações” precisavam ser analisadas. E muito mais: que para as novas mudanças criadas a partir da revolução pela ciência, os homens precisavam de ” inciativas” (novas) para a superação de tais mutações. Mas, ao contrário, foi silenciado pelo Ocidente e Oriente, que travaram uma batalha econômica à sombra do fantasma dos cogumelos atômicos. E quase tivemos a guerra nuclear. O capitalismo não se socializou, continuando concentrador de poderes. E o socialismo se liberalizou, mas, também buscando o caminho da concentração de poderes. Capitalismo e socialismo (conclusões pessoais) não conseguiram definir uma doutrina sobre as reais necessidades humanas.
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