Desenvolvimento Pessoal

o louco de khalil gibran

8.00

CONTACTE-NOS










    Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório

    Entre os muitos bons textos de K. Gibran, destacamos n’ O Louco uma interessante teoria do belo, assente na diferença, que aqui nos é apresentada como uma alegoria, em que a individualidade deve ser respeitada e sobretudo estimulada. O autor utiliza a metáfora da divisão do mundo em dois, ambos loucos, sendo que o do jovem que está no asilo, o dos “loucos sozinhos”, parece ser o mais coerente e autêntico, segundo o que o texto nos deixa transparecer. Esta parábola tem o propósito de nos alertar para a tendência à crítica que todos nós temos, baseada no infeliz hábito de julgarmos os outros, segundo os nossos gostos ou valores.
    CRÍTICAS DE IMPRENSA
    “Deus das almas vagabundas, Deus fugido dos deuses, atende-me. Tu, destino que proteges espíritos loucos e errantes como o meu, escuta- -me. Vivo no meio de uma raça de homens perfeitos. Eu, o mais imperfeito de todos os homens. Eu, um caos humano, uma nebulosa de confusão, movo-me entre mundos perfeitos, entre povos regidos por leis exemplares, que seguem uma ordem pura; de pensamentos catalogados, de sonhos ordenados, de visões inscritas e registadas. (…) É um mundo perfeito, um mundo de excelência consumada, um mundo de coisas supremas e maravilhosas. O fruto mais maduro do Paraíso, o pensamento que rege o universo. Mas, porque tenho eu de viver nele, meu Deus? Eu que sou a imatura semente de uma paixão insatisfeita, louco vendaval que não vai para Oriente, nem para Ocidente, fragmento aturdido de um planeta que sucumbiu envolto em chamas. Porque estou eu aqui?, meu Deus.”

    Partilhe