Miséria do Capital Michael Husson
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As «realizações do capitalismo contemporâneo» traçam um quadro bastante inquietante, que pode resumir-se em alguns pontos. Em primeiro lugar, o capitalismo mundial já não assegura um desenvolvimento integral do conjunto dos países que domina. Um número crescente de países afunda-se numa grave regressão, e os exemplos de êxito só são possíveis devido ao seu carácter excepcional. As imensas potencialidades abertas pela automatização em matéria de qualificação e de enriquecimento do trabalho vêem o seu alcance limitado por um sistema económico que impõe a sua própria lógica, visando garantir o controlo e a subordinação da maioria dos trabalhadores. Esta subutílização sistemática das potencialidades da tecnologia verifica-se igualmente à escala do planeta: a concorrência generalizada tende a dissociar o espaço económico mundial e constitui uma das principais alavancas tendentes à exclusão de zonas inteiras do processo de desenvolvimento. Finalmente, face ao desafio que representam os progressos da automatização que vêm minar inexoravelmente os seus critérios de funcionamento, o capitalismo tende a reagir fazendo a economia caminhar de lado ou, por outras palavras, procurando modelar o modo de crescimento de maneira a manter à força os limites de um modo de produção a partir de agora complicado. Enquanto se inicia, pelo menos em potência, a era da abundância, o capitalismo é levado a realizar uma grande inversão, que é a condição da sua perpetuação. Esta inversão é extremamente perigosa, porque é portadora de uma sociedade de exclusão, baseada na desigualdade e na submissão do conjunto da sociedade a camadas privilegiadas bem adaptadas a critérios económicos dominantes e beneficiando de vantagens relativas sempre cada vez mais exíguas. Esta «barbárie electrónica» está em vias de emergir nos países capitalistas de hoje, e uma das suas componentes mais perniciosas é a humilhação imposta aos «perdedores» e a negação da sua exploração, sob pretexto de «modernismo»
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