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A Mundialização Financeira François Chesnais

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    O crescimento espetacular das transações financeiras foi um dos factos mais significativos da década de 80, deixando também as suas impressões na primeira metade dos anos 90. Na verdade, a esfera financeira assume-se como ponta-de-lança do movimento de mundialização da economia, a ela reportando os montantes mais elevados nas operações de capital, a maior mobilidade, e onde os interesses privados parecem ter retomado integralmente a iniciativa face aos Estados. O objetivo desta obra é apresentar fios condutores e pistas de reflexão sobre vários aspectos desta mundialização financeira: as circunstâncias da sua gênese, cuja compreensão condiciona as apreciações que podemos sustentar tanto acerca da sua necessidade histórica, como a propósito da natureza da praticabilidade das medidas corretivas originadas pelos seus efeitos; o papel das instituições financeiras específicas nomeadamente não bancárias, que são os atores principais desta mundialização e que modelam o seu financiamento de forma decisiva; os mecanismos que regem a evolução das características próprias da moeda neste novo contexto; por fim, e principalmente, as consequências mais importantes da mundialização das finanças para o financiamento da economia mundial. A esse respeito o trabalho aqui apresentado pretende fornecer elementos analíticos e factuais permitindo estabelecer laços entre a mundialização financeira e outros elementos essenciais constitutivos do sistema capitalista mundial do final do século XX: o novo regime salarial; a repartição do rendimento, no interior dos países mas também entre eles, com o ressurgimento de rendas significativas; a repartição da poupança ao nível mundial entre o investimento e as transações financeiras; as características da acumulação.

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